xitizap # 33

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xitizap

é uma iniciativa editorial privilegiando a energia,

e a sustentabilidade ambiental

 

… a divulgação da astronomia,

e outros tópicos da ciência popular

 

 

 

Sucede que, nesta ansiosa busca de dólares-extra, a HCB (Hidroeléctrica de Cahora Bassa), mesmo apesar de cada vez mais “nossa”, parece ter cometido dois graves erros de gestão hidrológica… e, iludida por uma Kariba vazia, a HCB deixou-se encher em demasia - não obstante as previsões pluviométricas emitidas em Outubro/Novembro 2006.

 

. a montante, a HCB subestimou as contribuições das redes zambianas de Kafue e Luangwa; umas sub-bacias que, não tão infrequentemente como isso, representam não só mais de metade dos usuais influxos Cahora Bassa, mas também pontas de cheia que, como na rede Luangwa, chegam a superar os 10,000 m3/s como no caso de 1989.

 

 

. a jusante, a HCB subestimou grosseiramente a importância das redes afluentes de Norte (Shire, Revuboe, etc) e de Sul (Moz/Zim). Um erro que, na zona de Mutarara / Caia, pode ter significado ignorar que, às suas já imensas descargas de 8,400 m3/s, havia que acrescentar pelo menos outro tanto destes agitados tributários.

 

 

 

in xitizap # 31 (fev/mar 2007)

 

 

Mozal

 

oh querida, eu bem te avisei !

 

Ontem (Maio 23, 18 horas), um intenso abaixamento de voltagem no sistema de transmissão Eskom conduziu a instabilidades que obrigaram a Eskom a deslastrar manualmente cargas em Gauteng e Mpumalanga durante cerca de 1 hora. O incidente derivou de uma avaria técnica no terminal de transmissão em Maputo quando, ao abrigo do seu contrato de fornecimento eléctrico à Mozal, a Eskom procedia à interrupção do abastecimento a uma das linhas de potes da alumineira.

 

 

Nos últimos dias a Eskom efectuou vários cortes no fornecimento eléctrico aos 3 smelters da BHP Billiton e, segundo Bronwyn Wilkinson a porta voz do grupo, espera-se que mais interrupções venham a registar-se.

 

A BHP Billiton opera os smelters de Hillside e Bayside (RSA) e o da Mozal (Moçambique). Sem fornecer detalhes, Bronwyn Wilkinson confirmou que a produção de alumínio havia sido afectada devido às várias interrupções no fornecimento eléctrico durante esta semana.

 

Ao abrigo do contrato entre a Eskom e os smelters operados pela BHP Billiton, a Eskom pode interromper o fornecimento eléctrico em caso de instabilidade nos seus sistemas e, ainda segundo a porta voz do grupo alumineiro, a mais recente interrupção à Mozal ocorreu no dia 23 de Maio e durou cerca de 40 minutos.

 

 

fonte: Engineering News e Reuters (SA)

 

 

Dia Internacional do Ambiente - 5 de Junho

 

 

Comemora-se a 5 de Junho o Dia Internacional do Ambiente.

Neste ano as comemorações foram subordinadas ao tema “alterações climáticas”, na sequência da constatação de que o Planeta está a sofrer a maior transformação jamais registada devido a causas humanas, com implicações desastrosas para as gerações presentes e vindouras, caso pouco ou nada venha a ser feito.   

 

No centro da problemática temos o aquecimento global, provocado pela emissão de gases com efeito estufa para a atmosfera (em que predomina o dióxido de carbono), traduzido na ocorrência de recordes sucessivos no aumento das temperaturas nos últimos trinta anos. Estes gases são libertados na sequência de série de actividades humanas, das quais destacamos a industrial, a de transportes e a destruição de florestas.

 

Os efeitos do aquecimento são cada vez mais sérios e preocupantes, nomeadamente: o degelo e consequente subida das águas do mar, inundando todos os anos novas áreas da superfície terrestre; a destruição irreversível da biodiversidade, já havendo registo cientificamente comprovado da extinção de espécies animais e vegetais devido ao aquecimento; a desertificação de vastas áreas do globo, surgindo o continente africano na dianteira (veja-se o cenário desolador no Sahel); e as catástrofes naturais, cuja intensidade, complexidade e frequência registaram um aumento sem comparação alguma na história da humanidade (ciclones, furacões, terramotos, maremotos, inundações).

 

A estes efeitos acrescente-se o factor aumento populacional, pois, somente no decurso do século XX, o número de habitantes do planeta Terra disparou de pouco mais de 1 bilião para a espantosa cifra de 6 biliões de seres humanos, sabendo-se que atingiremos os 9 biliões e 400 mil em meados do século XXI. Ora, este aumento impressionante da população humana foi acompanhado por um crescimento insustentável da exploração dos recursos naturais. Há portanto cada vez menos recursos naturais para alimentar cada vez mais bocas.

 

O movimento Amigos da Floresta vem por este meio juntar-se às comemorações de dia tão importante, escolhido por ter sido precisamente nessa data que, no ano de 1972, teve início a primeira Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente, na cidade de Estocolmo, Suécia, marcando o começo de um processo de tomada de consciência global para a problemática ambiental.

 

Deixamos fundamentalmente duas mensagens: em primeiro lugar, urge mudarmos radicalmente de atitude e fazermos todos um pouco mais pelo ambiente que nos rodeia, mesmo que com pequenas iniciativas, designadamente: efectuarmos as opções mais sustentáveis em termos de uso e aproveitamento da água, energia e outros recursos naturais; gerirmos mais racionalmente os resíduos que produzimos, apostando de preferência na redução dos mesmos; participarmos num esforço colectivo de educação ambiental, como pressuposto fundamental para a mudança de atitudes.   

 

A questão ambiental não pode ser mais perspectivada como algo que apenas diz respeito aos “ambientalistas”, como algumas vozes teimam em frisar, mas sim a todos: países desenvolvidos e países em vias de desenvolvimento, governantes e governados, sector privado e sociedade civil, bem como pessoas de todas as profissões e ofícios. Jamais se conseguirá travar o actual processo de degradação das condições ambientais à escala mundial, e, portanto, a base para o sustento de todas as formas de vida, através de acções isoladas e/ou tímidas, mas tão somente através da integração e envolvimento de toda a humanidade.

 

Em segundo lugar, e no que ao Movimento directamente diz respeito, fica aqui um apelo ao Governo, sector privado e à sociedade no geral no sentido da protecção e conservação das florestas do nosso país, enquanto património fundamental na mitigação de várias das consequências do aquecimento global, bem como, uma vez gerido sustentavelmente, factor de geração de desenvolvimento económico, social e ambiental. 

 

Tendo em consideração todas as transformações em curso no mundo, é uma ilusão pensarmos que temos abundância de floresta, até porque em momento algum se estão a tomar em consideração os números da exploração ilegal e muito menos os impactos causados no património florestal moçambicano ao longo dos últimos 100 anos.

 

Concluindo, por cada árvore que abatamos, temos que plantar muito mais árvores (de preferência nativas) e juntarmo-nos ao esforço que muito países do mundo, incluindo africanos, já se encontram a realizar no domínio do florestamento, contribuindo assim para a redução da tendência de aquecimento global (a árvore absorve o dióxido de carbono, o principal gás estufa, libertando por seu turno oxigénio).

 

 

Centro para a Integridade Pública (CIP)

 

Centro Terra Viva (CTV)

 

Cruzeiro do Sul

 

FONZA

 

Justiça Ambiental (JA)

 

Livaningo

 

ORAM

 

Pro-Ambiente/FDUEM

 

 

 

bonjour MOZAL

 

 

BHP Billiton to Spend $300m On Cleanup

Business Day (Johannesburg)
NEWS
19 June 2007
Posted to the web 19 June 2007

By Charlotte Mathews
Johannesburg

 

(excerpts)

 

GLOBAL resources group BHP Billiton had committed $300m over the next five years to technology development and internal programmes to help cut its energy use and greenhouse gas emissions….. and … some of the funds are likely to flow to southern Africa, where the group is a major producer of coal and consumer of energy. It owns interests in coal mines Richards Bay Minerals, Samancor Manganese and the Hillside and Mozal aluminium smelters.

 

Billiton's commitment follows hard on the decision by Europe, Japan and Canada at the Group of Eight (G-8) summit in Germany this month to halve greenhouse gas emissions by 2050 to help combat global warming. Billiton's new climate change policy targets a 13% reduction in the energy intensity and 6% reduction in the greenhouse intensity of its products by 2012.

 

The aluminium division in SA (or SADC? n.e.) was addressing the reduction of its own emissions as well as the emissions caused by its consumption of coal power and how its customers could become more energy-efficient