xitizap # 33

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na senda das Crateras de Impacto

 

 

Sendo macabramente entediante a realidade dum tópico como o das cheias HCB, frequentemente sinto necessidade de recorrer à astronomia como bóia de salvação nestes perigosos pântanos terrenos.

 

E foi assim que fui dar às crateras.

Já farto de checkar coeficientes de rugosidade hidrodinâmica, no Zambeze deparei com uma cratera de rara perfeição – e, aparentemente, sem traços de contacto humano. Minutos depois, e sempre via Google Earth, dou com uma outra hipótese de cratera; esta menos óbvia, mas de muito mais fácil acesso – exactamente ao meio de uma linha de fronteira Moçambique / Malawi. Uma semana depois, um cartógrafo amigo mostra-me 3 outras hipóteses no Niassa.

 

Que tudo isto são crateras será certamente o understatement do ano.

A questão é: elas resultam de quê? Vulcanices próprias da zona, ou impactos de corpos celestes que aqui chegaram há milhões de anos?

 

E a ficção torna-se cada vez mais excitante à medida que alimento a hipótese de estas serem crateras de impacto. Algumas delas gémeas - ou mesmo todas elas, caso em que valeria a pena ficcionar o próprio Lago Niassa, e certamente os lagos Chiúta e Chirua.

 

Decidi-me por isso a produzir uma ficção - “Impactos no Zambeze” – no qual tudo girará à volta de uma expedição virtual liderada por um renomado Midas da Geologia, e que contará com a participação de algumas estrelas do petróleo, gás e minerais preciosos que foram contratados porque, em caso de impactos, estas ricas ocorrências geológicas não são infrequentes – tal como o níquel e ferro.

 

Embora ainda seja frágil a actual datação das crateras, prevejo uma intensa utilização de efeitos especiais manipulando mega$$auros e a separação dos continentes africano e americano.

 

E como é que esta ficção se ligará ao Titanopólio?

 

 

 

 

Moçambique no mapa de Marte

 

Segundo a United States Geological Survey (USGS) três das cerca de 1 000 crateras identificadas em Marte têm nomes de localidades moçambicanas: Santaca (Maputo), Nune (Cabo Delgado) e Chufe (Gaza).

 

Segundo as regras da IAU (International Astronomical Union) às grandes crateras de Marte (diâmetro maior que 100 km) são atribuídos nomes de cientistas que antes de falecerem haviam contribuído para o estudo do planeta vermelho, e as crateras com diâmetro menor que 100 km recebem nomes de pequenas vilas e cidades da Terra com populações inferiores a 100 000 habitantes.

 

À hora de fecho deste xitizap ainda não consegui esclarecer as razões destas designações mas daqui debaixo saúdo os Rovers que em Marte andaram nas cercanias de Santaca, Nune e Chefu.

Cratera Chefu

Cratera Santaca

Cratera Nune

 

Sobre crateras de impacto terrestriais check estes links:

 

http://www.unb.ca

 

http://www.solarviews.com

 

 

África

 

crateras de impacto

a dita cuja

albufeira de Cahora Bassa