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Cahora Bassa - novas tarifas
no cabo de 37 reuniões a HCB, Eskom e o governo de Moçambique conseguiram finalmente chegar a um acordo tarifário. Num round de negociações que terminou em Maputo, a 5 de Fevereiro 2004.
recorde-se que, durante mais de 25 anos, e ao abrigo de um acordo estabelecido entre o então governo colonial português e o sul-africano regime do apartheid, a Eskom pagava 2 cêntimos de Rand pelo kWh exportado pela HCB (Hidro-Eléctrica de Cahora Bassa). Uma tarifa que nunca foi devidamente actualizada em linha com a desvalorização do Rand e inflações – mesmo que se leve em conta um último ajuste aceite pela Eskom (3.6 c ZAR/kWh) após a interrupção de fornecimentos imposta pela HCB em Outubro 2002.
segundo os media, a partir de 2004 a Eskom pagará o kWh da HCB a 7.6 cêntimos de Rand ( aprox 0.86 centimo Euro). Uma tarifa que subirá para 12.5 c ZAR / kWh em 2007 (aprox 1.42 centimo Euro) de acordo com uma fórmula que ambas as empresas elaborarão.
num outro mega-desenvolvimento Mira Amaral (chefe da delegação portuguesa às conversações tripartidas) anunciou que, na sequência deste novo acordo tarifário, o governo português se comprometia a ceder o controle accionista da HCB a Moçambique.
Actualmente, as acções da HCB são detidas por Portugal (82%) e Moçambique (18%) e, embora se diga que a conclusão deste negócio poderá levar 2 anos, também há quem espere que o PM português abra uma caixa de surpresas - ainda este ano. |
Inhambane, meu amor
Foram precisos mais de 2 anos para que te dessem atenção eléctrica.
Isto porque, segundo anúncio EDM (Electricidade de Moçambique) foi finalmente criada uma unidade técnica especial com o objectivo de investigar as graves deficiências que afectam o fornecimento eléctrico a Gaza e Inhambane.
Para reparar os demorados prejuízos, esta unidade EDM deverá propor as medidas que eliminem os constantes cortes de fornecimento eléctrico aos consumidores destas duas províncias.
Recorde-se que, em 4 Abril 2002, a EDM inaugurava um novo sistema 110 kV Chicumbane-Lindela em projecto financiado pela DANIDA, e que incluía a beneficiação da secção Maputo-Chicumbane, para além de novas redes de distribuição.
50 milhões de dólares depois, e apesar de a EDM ter sido por mim avisada com alguns meses de antecedência, a qualidade de serviço das novas redes está longe de corresponder às expectativas criadas pelo enorme valor investido.
Desprotegidos, os consumidores mostram-se agastados com os prejuízos induzidos pelos sistemáticos cortes e variações de tensão.
A fazer fé na imprensa, os resultados desta investigação EDM deverão ser publicados muito em breve. No entretanto, sugere-se um look ao site da empresa
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Western Corridor
alguns conceituados media referem que o presidente sul-africano Thabo Mbeki aproveitou a sua visita a Paris (Outubro 2003) para reiterar à EDF (Electricité de France) um convite - juntar-se a um novo consórcio hidroeléctrico liderado pela Eskom Enterprises.
Num quadro negocial em que o governo congolês havia já confiado a organização dos concursos para a reabilitação de Inga I (350 MW) e Inga II ( 1424 MW) a uma empresa alemã, a Eskom prepara-se para o lançamento das iniciativas Inga III (3 500 MW) e Inga IV - uma mega-barragem com 39 000 MW potenciais.
no âmbito desta sua iniciativa – Western Corridor - a Eskom Enterprises (ramo internacional da para-estatal Eskom) associou-se a várias congéneres do corredor. Nomeadamente,a SNEL (Congo), ENE (Angola), Nampower (Namíbia) e BPC (Botswana). |
adivinhe quem vem jantar
nas horas de ponta o fogo dos smelters é ateado com quê ?
gás natural, certamente. mas a cozinha, aonde é que será ? |
xitizap # 10 fevereiro 2004 |
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