xitizap # 31

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webpage em trabalhos !

 

Marco Rudy,

 

um (quase) Artista de Comics !

Hehehehhe

 

papo dele próprio

 

 

babas de Pai

 

Marco Rudy nasceu em Maputo e actualmente faz Arquitectura em Porto Alegre; tem por apelido Retagi e em breve chegará a sua segunda publicação "After the Cape"

saravah meu irmão

 

Text Box: WANTED
Text Box: suspeito 

enchedor de barragens

 

Did Cahora Bassa Contribute

 to Zambezi Floods ?

Agencia de Informacao de Mocambique (Maputo)
NEWS
March 8, 2006
Posted to the web March 8, 2007
Maputo

Opposition deputies in the Mozambican parliament, the Assembly of the Republic, on Thursday demanded an investigation into whether the Cahora Bassa dam had contributed to this year's flood on the Zambezi.

The basis for this suggestion is an article written by a former national director of energy, Jose Lopes, and published in the independent newsheet "Mediafax" on Monday.

During Thursday's Assembly debate on natural disasters and the country's response to them, Ismael Mussa, a deputy of the former rebel movement Renamo, read out in full Lopes' article which suggested that mismanagement by the dam operating company, HCB, had been responsible for the flood surges down the Zambezi.

Essentially Lopes believed that HCB should have opened the dam floodgates much earlier, when there was no danger of causing a flood on the Zambezi, in order to provide more space in the dam lake.

Thus, at the peak of the rainy season, when water was pouring into the Zambezi from major tributaries such as the Shire and Revobue, HCB would have been under less pressure to increase its discharges, since there would have been plenty of space in the lake to store the water entering from Zambia and Zimbabwe.

Lopes argued that HCB was mesmerised by the fact that the Kariba dam was at very low levels. Lake Kariba was only 17 per cent full, and there was therefore no threat that a surge from the Kariba floodgates would force a massive discharge from Cahora Bassa.

Confident that it would have no problems with Kariba, and trying to maximise the Cahora Bassa power output, HCB let the lake fill up too much. In its "search for extra dollars", Lopes said, HCB underestimated the amount of water that could come from Zambia (from the Kafue dam and Luangwa river), as well as the importance of the downstream tributaries in Zambezi floods.

So when the influx from Zambia forced HCB to increase discharges to 8,400 cubic metres a second in mid-February, this added to major flows already entering the Zambezi from its tributaries.

Lopes concluded his article by calling on HCB to "put all its cards on the table", so that everyone could judge the information.

 

……...

 

(Maputo)    A Justiça Ambiental,

uma coligação de organizações da Sociedade Civil que lutam em defesa do meio ambiente, exige que seja feita uma investigação com vista a determinar se a gestão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa ( HCB ) contribuiu para o agravamento das cheias que assolaram o vale do Zambeze, este ano em particular, ou se de facto “ nos está a proteger de algo ainda pior, como tem nos sido dito várias vezes”.

 

De acordo com uma declaração alusiva ao “Dia Internacional de Acção para os Rios, Água e Vida”, que ontem se comemorou, esta organização diz que no caso da gestão da HCB e a sua contribuição ou não para o drama que aconteceu, prevalecem ainda muitas penumbras que precisam de esclarecimento,

através de respostas públicas que devem ser dadas por peritos imparciais de hidrologia, ecologia fluvial e gestão de barragens.

 

Uma das questões apresentadas tem a ver com informações dadas pelo Governo, segundo as quais, no caso das cheias deste ano, o executivo começou a preparar-se em Outubro do ano passado. A ser verdade, a Justiça Ambiental (JA) questiona porquê se o nível de água na Cahora Bassa não estava tão alto em Dezembro, e ainda, quais as razões que fizeram com que não fosse libertada a água tendo em conta que era do conhecimento geral que se aroximava uma época de grandes chuvas. Esta organização põe em causa a teoria das barragens como controladoras das cheias.

 

Para a Justiça Ambiental, a história mostra que as barragens são uma má resposta ao problema crescente das cheias, admitindo que estas podem, através do controlo estrutural, ajudar a mitigar os impactos de cheias anuais normais, mas, afirma que também podem agravar a situação em caso de cheias fora do comum. Numa altura em que o Governo anunciou a intenção de construir mais barragens para evitar mais inundações no rio Zambeze, esta organização sugere algumas propostas para se evitar mais catástrofes no futuro, nomeadamente, uma nova forma de gestão da HCB que respeite a necessidade natural do curso da água, a elaboração de um plano detalhado para restaurar as planícies aluviais, que possam libertar a água das barragens de forma natural e instituir a gestão integrada dos recursos hídricos para a bacia do Zambeze, antes de se materializar a construção de mais empreendimentos do género. (WM)

 

in mediaFAX (março 15, 2007)